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O
Leão e o Hugo estão embrenhados na conversa e subitamente
o Hugo tem uma ideia e diz ao Leão:
- «Assim que estivermos na margem, vamos para uma vinha ajudar a
apanhar as uvas.»
Dez minutos depois chegaram à margem do rio e correram para as
vinhas. Começaram a ajudar as pessoas que já lá estavam.
Pouco tempo depois já estavam a transpirar e o Hugo teve a ideia
de irem nadar no rio Moselle. De volta à margem do rio, saltaram
para a água e nadaram até à outra margem. O Leão
explicou ao Hugo que estavam perto da Alemanha e que bastava dar um passo
para estarem em solo alemão. O Hugo achou a ideia muito excitante
e pôs um pé na Alemanha e outro no Luxemburgo. Ambos viram
um velhote e o seu neto, que estavam a pescar. De repente, o isco da cana
prende-se nas calças do avô e estas caem-lhe pelas pernas
abaixo. O neto desata-se a rir ao ver o avô naquela situação.
Os dois amigos voltam a nadar para a margem ainda a rir e dirigem-se ao
barco que os vai levar até ao Remich, ao ringue de patinagem.
Finalmente chegaram e alugaram um par de patins cada um, dirigindo-se
à pista. O Hugo acha este desporto uma loucura e por isso só
dá uma volta à pista. Ao princípio é mais
difícil não cair. O Hugo caiu muitas vezes e ficou cheio
de nódoas negras. Continuam a patinar até ouvirem um grito
muito alto. Todas as pessoas abandonam o ringue. Só o Hugo e o
Leão não sabem o que se passa, até que vêem
um veículo para alisar o gelo e o Hugo só tem tempo de afastar
a sua perna. Quase cortava a cauda do Leão Vermelho. Quando o veículo
se afasta, todas as pessoas se aproximam dos dois amigos e dizem-lhes
que eles tiveram muita sorte. Depois de toda esta aventura, decidem deixar
os patins e ir fazer esqui aquático e por isso voltam para o Moselle.
Felizmente, o Hugo sabe que podem fazer esqui aquático em Mertert
e por isso apanham o barco para lá. Quando lá chegam alugam
esquis. O Hugo está muito excitado porque ele nunca fez esqui aquático.
Um homem convida-os e ao princípio eles passam o tempo a cair à
água. Mas depois melhoraram e até conseguem fazer um pequeno
salto. O homem que conduzia o barco ia cada vez mais depressa e porque
ia a olhar para as mudanças não reparou que iam em direcção
a um remoinho. A água balançava cada vez mais e os dois
amigos acabaram por cair. O homem carregou no acelerador e avançaram
novamente a toda a velocidade. O leão largou a corda e o Hugo fez
o mesmo. Repararam numa estação de comboios e correram para
lá. Só tiveram tempo de saltar para o comboio que já
ia partir.
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